sábado, 5 de janeiro de 2008

Suzuki Hayabusa LRG





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Suzuki Hayabusa ganha novo visual e até câmera traseira na versão LRG.

quarta-feira, 2 de janeiro de 2008

Mercado automotivo não espera ressaca da 'festa' de 2007, por Fernando Miragaya

31/12/2007 - 11h00 Auto Press
O ano de 2007 vai se tornar um marco na indústria automobilística brasileira. Caso as projeções de crescimento em 2008 se concretizem, o ano que passou terá marcado o início de uma evolução de fato para setor. Isso porque 2007, com as 2,45 milhões de unidades vendidas no mercado interno, quebrou um recorde de dez anos e registrou um espantoso aumento de 27% em relação a 2006.E as projeções para este 2008, segundo a Anfavea (Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores), apontam para 2,88 milhões de unidades vendidas, o que representará um incremento de 17,5% no mercado interno. A produção alcançou 3,24 milhões, quase 9% a mais que as 2,97 milhões de unidades feitas em 2006.
"Acredito na manutenção da atual política monetária. O crédito vai se expandir e isso vai manter o crescimento do mercado", avalia Jackson Schneider, presidente da Anfavea. Já Carlos Ghosn, presidente e CEO da Renault e Nissan, se mostra mais comedido. "O mercado brasileiro deve crescer acima de 10% em 2008. Como tem produtos novos e de qualidade, a Renault crescerá acima desse patamar e vai ganhar participação", diz.Sejam mais ou menos otimistas, as previsões levantam algumas dúvidas e preocupações. Economistas e especialistas temem que o mercado de automóveis no Brasil chegue a uma saturação com tanto crédito. O nível de endividamento do consumidor com os veículos pode fazer com que o cliente não renove a frota e deixe de comprar, gerando uma retração de mercado."O mercado está recebendo milhões de novos consumidores que vêm de uma classe que não tinha carro. Temos de lembrar que o Brasil tem 180 milhões de habitantes, e que um setor de 3 milhões de unidades vendidas não é tão excepcional", afirma José Carlos Pinheiro Neto, vice-presidente da General Motors.
Carros em falta
Outra preocupação com a forte demanda é o abastecimento. Há filas de espera de até três meses para se receber determinados modelos. Com o esperado aumento das vendas, a capacidade industrial do país terá de acompanhar este ritmo. Há investimentos previstos.Várias fábricas inauguraram terceiros turnos em suas linhas de montagem, como a PSA Peugeot Citroën, em Porto Real (RJ), e a Honda, em Sumaré (SP). "A gente não chegou ainda à saturação da capacidade produtiva. Há é uma inércia da capacidade. É preciso situar onde estão os gargalos e administrá-los", receita Michel Bernardet, diretor comercial da Citroën."Estávamos limitados por conta do fornecimento. A ampliação da fábrica foi concluída só em agosto", emenda Alberto Pescumo Filho, gerente geral comercial de automóvel da Honda.
O otimismo é tão grande para este ano que os executivos do setor nem pensam em prazos maiores de financiamento. Apontado como um dos fatores para o crescimento do mercado interno, até outubro de 2007 as vendas a prazo respondiam por 72% do total de negociações de automóveis e comerciais leves no país, segundo dados da Anef (Associação Nacional das Empresas Financeiras das Montadoras).Hoje, é possível parcelar um carro em até 84 prestações -- no caso da Ford. Mas os planos mais utilizados se concentram entre 36 meses e 48 meses. "Podem ter alguns planos de 99 vezes e até de 120, mas isso é mais uma ferramenta de marketing. Numa economia estável vão surgir outras modalidades de comercialização, e acredito que o leasing vai ganhar força", aposta Ricardo Fischer, supervisor de planejamento de marketing da Renault.Choro pontualMas como o setor não consegue deixar as lamúrias de lado, além das queixas já redundantes sobre o apetite fiscal do estado, as montadoras reclamam das exportações. O dólar desvalorizado frente ao real é a razão principal para justificar a queda nas vendas para fora do país. O recuo foi de 7,5%. Foram 780 mil unidades exportadas em 2007 contra 843 mil unidades em 2006.No entanto, a receita das fabricantes com as vendas para fora não foi afetada. Pelo contrário. Subiu de US$ 12,1 bilhões para US$ 13 bilhões, um aumento de 7,4%. Para o ano que vem, para justificar a choradeira, a previsão é de 740 mil unidades, redução de 5,1%. "No nosso caso, aumentamos o valor unitário, aumentamos o preço e o volume caiu. A tendência é essa. Se o dólar é flutuante, a exportação também será", encerra Pinheiro Neto, da GM.

Dados do Mercado
- A produção de veículos também bateu mais um recorde, com 3,24 milhões de unidades produzidas. Perto da capacidade produtiva estimada hoje no país, que é de 3,5 milhões de unidades/ano.
- Nas quatro principais montadoras do país, o índice de financiamento dos veículos vendidos beira os 90%.
- A fábrica da Honda em Sumaré tem 65% de sua área ocupada e a montadora não descarta aumentar as instalações para ampliar a capacidade de produção.
- A General Motors vai investir US$ 500 milhões no Mercosul em 2008. São US$ 300 milhões para a unidade de São Caetano do Sul - US$ 200 milhões para a fábrica do ABC Paulista e o restante para a engenharia - e outros US$ 200 milhões para a planta de Rosário, na Argentina.
- Até outubro, o montante liberado pelo Sistema Financeiro Nacional para financiamento de veículos somava R$ 54,5 bilhões, 29,4% a mais que os 10 primeiros meses de 2006.

Vinda de importados deve crescer mais de 40% este ano
- Enquanto a queda do dólar serve de pretexto para as fabricantes de automóveis no país chiarem, 2008 promete uma grande quantidade de modelos importados. Devem desembarcar por aqui mais de 40 novidades até dezembro do próximo ano, entre produtos inéditos no Brasil, reestilizações e novas gerações de modelos que já são trazidos.
- Só este ano, 262 mil unidades entraram no país, sendo mais de 240 mil de veículos vindos do Mercosul e do México - os automóveis dos países do bloco comercial são isentos de taxa alfandegária, enquanto os mexicanos pagam simbólicos 1%.
- A expectativa é que, para este 2008, sejam 380 mil unidades, o que vai significar um aumento de 43,4%. "Os importados terão um aumento significativo por causa do câmbio", avisa Jackson Schneider, presidente da Anfavea.
- Já a Abeiva (Associação Brasileira de Empresas Importadoras de Veículos Automotores), que reúne seis marcas, tem a expectativa de fechar o ano com 12 mil unidades vendidas. Até novembro, foram 10.852 unidades, contra 5.394 no mesmo período de 2006, um aumento de pouco mais de 100%.
- No setor dos importados, as razões apontadas para o crescimento são parecidas com as do mercado interno. "Registramos esse crescimento graças ao acesso do consumidor ao financiamento e às taxas de juros mais aceitáveis", afirma José Luiz Gandini, presidente da entidade.

sexta-feira, 23 de novembro de 2007

Vectrix mostra em Milão a Electric Superbike

22-11-07, Milão, Itália
Conhecida como capital da moda e design, Milão ditou também o futuro das motocicletas. Durante a 65ª edição do tradicional Salão de Motos Italiano, realizado entre 6 e 11 de novembro, scooters elétricos e até uma superesportiva movida a eletricidade foram as novidades na busca de veículos não-poluentes.Desde sua fundação em 1995, a empresa Vectrix traçou como objetivo oferecer um maxi-scooter com emissão zero de poluentes. Em Milão o objetivo foi alcançado: a Vectrix apresentou o maxi-scooter Electric. Além do visual, o Electric tem desempenho semelhante ao de um scooter de 400 cm³, podendo chegar a 100 km/h, segundo a empresa. Porém, sua autonomia total se baseia em menos empolgação no acelerador: 110 km a 40 km/h. Diversas unidades do modelo estavam disponíveis para que os visitantes os testassem. Em uma pista fechada e plana, o Electric realmente se mostra superior aos pequenos scooters elétricos já existentes. Apenas o preço de 9.575 Euros (cerca de R$ 26 mil), pode atrapalhar o sucesso do Electric na Itália, país onde os scooters são bastante populares.Na velocidade da eletricidadeEntretanto, o que mais chamou a atenção no estande da Vectrix foi mesmo o protótipo de uma moto superesportiva elétrica. Ainda um conceito, a motocicleta, batizada de Electric Superbike, pode superar os 200 km/h. Ela traz os mesmos componentes de uma moto da categoria: quadro em alumínio, balança traseira monoamortecida e suspensão dianteira invertida (upside-down), mas vem equipada com um motor elétrico de 60 KW (81,5 cv).Equipada com uma nova geração de baterias, acelera de 0 a 400 metros em 12 segundos, atingindo 177 km/h. Sua autonomia é de 70 km a uma velocidade de 120 km/h. A Vectrix afirmou que, apesar de ser um protótipo, pode produzir a Electric Superbike sob encomenda imediatamente. Segundo a empresa, a produção vai começar assim que 500 interessados façam seu pedido. O futuro comprador terá de desembolsar 55 mil euros (cerca de R$ 150 mil), um preço alto para quem quiser chegar aos 200 km/h em silêncio absoluto, já que o motor elétrico não faz barulho nenhum.

Célula de combustível volta ao mercado com o novo Honda FCX Clarity

23-11-07
O pioneiro carro com células de combustível a ser comercializado no mundo foi o Honda FCX, que, em junho de 2005, foi para as mãos de Jon e Sandy Spallino, californianos. Os pioneiros, entretanto, devem ter enfrentado um bocado de dificuldades, como a falta de locais para reabastecimento, o desempenho mediano (apenas 109 cv para 1.680 kg, o que dava um 0 a 100 km/h na casa dos 13 s, para mais, e máxima de 150 km/h) e a falta de espaço. Afinal, para padrões norte-americanos, o FCX, com seus 4,17 m de comprimento, é considerado minúsculo. Tudo isso mudou com o novo FCX Clarity, um modelo no estilo do Civic e que, para alegria dos ambientalistas e vidrados em tecnologia, também começa a ser vendido em breve.
O Clarity, para começar, tem 4,84 m de comprimento, com apenas 1,47 m de altura e 1,85 m de largura, o que o torna um sedã longo, largo e baixo, descrição tipicamente esportiva. Seu peso, de 1.625 kg, é menor que o do primeiro FCX. Seu motor, por outro lado, rende 136 cv, potência próxima à do motor 1,8-litro do Civic nacional, mas o torque, de 256 Nm, deve torná-lo um veículo muito divertido de acelerar. A máxima é contida, mas mais do que suficiente para qualquer estrada regular do mundo (exclua apenas as autobahnen): 160 km/h.
Essa melhoria significativa em relação ao predecessor aconteceu devido a novas baterias de íons de lítio, 40% mais leves e 50% menores, e a um conjunto motriz, que inclui as pilhas a combustível, 45% menor (equivalente, segundo a Honda, a um sistema híbrido), o que significou uma economia de peso de 181 kg. E olha que o tanque, para 171 l de hidrogênio, é 10% maior que o anterior! E ele não é nada leve: consegue suportar 5.000 psi de pressão, algo como 344 bar ou 352 kg/cm².
O desenho aerodinâmico, os pneus de baixa resistência à rolagem e outros fatores o tornaram muito mais econômico que o FCX de 2005 (exatos 20%). Com autonomia de 434 km em ciclo misto, ele percorre 2,5 km para cada litro de hidrogênio. Como este gás tem poder calorífico muito menor que o da gasolina, isso equivaleria, se ele fosse movido a gasolina, a cerca de 30 km/l, segundo a Honda. Para um carro de quase 5 m, é um índice muito bom e prova que a as pilhas são muito mais eficientes de um ponto de vista energético.
O conforto é maximizado pelo entreeixos de 2,80 m, mas só há espaço para quatro passageiros, o que se explica pela localização das células, no túnel central do veículo. O tanque de hidrogênio também cobra seu preço e deixa para o porta-malas a capacidade ínfima de 311 l, menor que a do Honda Civic, ainda que menos passível de crítica. Tecnologia, afinal de contas, justifica muita coisa.
Vendas ao público
O preço de uma novidade assim, como se pode imaginar, não é baixo, mas os californianos, ricos e preocupados com o ambiente, até topariam pagar mais para estimular o desenvolvimento destes novos veículos, como o Venturi Astrolab já demonstrou.
O caso é que o Clarity será vendido por contratos de leasing de três anos, a US$ 600 mensais, pouco mais de R$ 1.000, valor da prestação de muito financiamento no Brasil de hoje. E de carros comuns, diga-se. Detalhe: o valor mensal já inclui manutenção e seguro contra colisões.
O número de clientes que poderão comprar o Clarity será limitado e privilegiado (pode esperar por estrelas de Hollywood atrás do automóvel), mas o número de unidades ainda não foi definido. O primeiro interessado convidado a ter o carro o receberá em meados do ano que vem.
Como estímulo ao uso de hidrogênio, o governo da Califórnia já vem dotando diversos locais do estado com postos de reabastecimento de hidrogênio. A Honda, que não é boba nem nada, informa onde eles estão com o sistema de navegação do Clarity.
Para manter o bicho em bom estado, basta levá-lo a qualquer concessionária da Honda. A medida, que visa o bem-estar dos clientes, é uma grande sacada: do revendedor, o carro é levado ao centro de reparos específico para os modelos com pilhas a combustível e, quando os reparos são terminados, ele é devolvido à mesma revenda, onde seu dono pode retirá-lo com a mesma comodidade.
Igualzinho ao Brasil...

sexta-feira, 28 de setembro de 2007


Honda EVO 6

Holden Efijy

Carro com célula combustível da Toyota faz 560 km com um tanque, Reuters

TÓQUIO (Reuters) - A Toyota Motor informou na sexta-feira que uma versão melhorada de seu veículo FCHV, que não produz emissões de gases causadores do efeito estufa, completou um teste de estrada entre Osaka e Tóquio, cobrindo 560 quilômetros com um único tanque de hidrogênio.

A nova versão do veículo é equipada com um tanque de combustível de alta pressão (70Mpa), o qual pode armazenar o dobro da quantidade de hidrogênio que o tanque que equipava a versão anterior do carro.

A maior parte das grandes montadoras está desenvolvendo veículos movidos a célula combustível, que usa uma reação química entre hidrogênio e oxigênio para gerar eletricidade e emitir apenas vapor d'água. Mas altos custos, infra-estrutura e dúvidas sobre segurança na armazenagem significam que estão anos longe do uso prático.

Com o novo tanque e uma célula de alta performance, o FCHV tem potencial de percorrer 750 quilômetros com apenas um tanque, o que o torna 25 por cento mais eficiente no consumo de combustível que versões anteriores, informou a Toyota.

A Hyundai Motor, maior montadora da Coréia do Sul, informou na quinta-feira que planeja começar a produção em massa de um carro com célula combustível a partir de 2012.

A General Motors, uma das principais incentivadoras do sistema de propulsão, já disse que quer ter veículos movidos a células combustível até 2012.